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Um semestre notável

Um semestre notável

Número recorde de MEI

O empreendedorismo alcançou uma marca história no Brasil, em 2021. Segundo levantamento feito pelo Sebrae, com base em dados da Receita Federal, o ano passado registrou um recorde de novos pequenos. Um semestre notável!

Foram mais de 3,9 milhões de empreendedores que se formalizaram em busca de obter uma fonte de renda ou para realizar o sonho de serem donos da própria empresa. Esse número representa um incremento de 19,8% em relação a 2020, quando foram criados 3,3 milhões de CNPJ; e de 53,9% em relação a 2018, quando foram formalizados 2,5 milhões de micro e pequenas empresas.

“Ao mesmo tempo que a pandemia forçou muitas pessoas a irem para o empreendedorismo por necessidade, ela também estimulou a busca desse meio de vida por oportunidade. E a tendência é que o empreendedorismo continue crescendo. O relatório da Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2020, realizado pelo Sebrae e o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBPQ), fez uma estimativa de que 50 milhões de brasileiros que ainda não empreendiam, tinham planos de abrir um negócio nos próximos três anos”, afirma o presidente do Sebrae, Carlos Melles, que destaca ainda que desse total, 1/3 dos potenciais empreendedores teriam a pandemia como maior motivação, mas os outros dois terços seriam movidos pelo desejo natural de empreender.

A força do MEI

Esse crescimento registrado no ano passado, também deve-se à melhoria do ambiente de negócios no Brasil e à consolidação da figura jurídica do Microempreendedor Individual (MEI), que com um processo desburocratizado de abertura e com baixo custo de carga tributária, tem sido a principal escolha de quem quer começar a empreender.

As pesquisas mostram também que em 2021 havia 11,2 milhões de microempreendedores individuais (recorde histórico) e 7,2 milhões de microempresas e empresas de pequeno porte. Ainda segundo o levantamento, em 2021 foram abertos 3,1 milhões de novos MEI que responderam por quase 80% de todas as empresas criadas no ano passado. O maior contingente estava no estado de São Paulo: quase 870 mil MEI.

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Crescimento das empresas X Queda no número de pessoas assalariadas

Na contramão desse crescimento está o número de pessoas assalariadas, que recuou em 1,8% também de 2019 a 2020; isso representa o fechamento de 825,3 mil postos de trabalho formais no Brasil. Dentro desse número, as mulheres fazem parte do grupo mais afetado.

Enquanto a queda no número de homens assalariados foi de 0,9%, no comparativo entre 2020 e 2019; em relação às mulheres a redução foi de 2,9%. Dos 825,3 mil postos de trabalho fechados, 593,6 mil vagas, eram ocupados por mulheres.

É a primeira vez, desde 2008, que acontece essa queda de assalariados ao mesmo tempo em que ocorre aumento do número de empresas abertas no país. Esse fenômeno pode ser justificado pelo fato de que muitas pessoas perderam seus empregos e decidiram investir em seu próprio negócio.

Próprio chefe

Outro dado revelado pelo GEM dá conta de que ter o seu próprio negócio continua sendo o terceiro maior sonho do brasileiro, mas pela primeira vez o número de pessoas que almejam se tornar o seu próprio chefe é praticamente o dobro das que desejam fazer carreira numa empresa. Enquanto 31% dos brasileiros querem montar um negócio, 16% querem crescer dentro de uma empresa. Os primeiros sonhos dos brasileiros são comprar a casa própria (42%) e viajar pelo Brasil (32%).

Mesmo em um cenário inflacionário e também de período eleitoral, a economia brasileira vem mostrando sinais de recuperação, segundo ele. A expectativa é de estabilidade no número de abertura de empresas para os próximos meses, com um leve acréscimo neste período do ano.

Para 2023, ao analisar os dados de períodos anteriores, a perspectiva é positiva e comporta um crescimento de 8,6% (histórico de crescimento dos últimos anos), com expectativa de mais de 4,35 milhões de aberturas para 2023.

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